“Nos conhecemos através de um grupo de ações beneficentes. Na primeira visita ao Lar, eu não o vi. Na segunda, encontrei o amor da minha vida.
Era um domingo. Na segunda-feira, voltei para saber como poderia adotá-lo.”
Pedro tinha 1 ano e 8 meses, estava no cadastro nacional e internacional de adoção e ninguém o escolheu. Ouviu que, por ser solteira e não estar no cadastro, o processo poderia levar anos. Mesmo assim, prometeu estar presente por ele enquanto pudesse.
Começou a visitá-lo sempre. Depois foi impedida de vê-lo: diziam que qualquer criança sairia dali, menos o Pedro. Mas ela não desistiu. Foram meses de luta. Com 2 anos e 8 meses, ele finalmente veio para casa.
Também disseram à ela:
“Você tem certeza? Ele talvez não fale, talvez não ande.”
Hoje, com apoio, Pedro anda no andador, fala, sorri e transforma tudo ao redor.
Ele representa a vida, o sol, a alegria que a fez renascer num período de depressão.
Os desafios existem, especialmente quando ele adoece, mas vê-lo evoluir é a sua maior recompensa. A nossa história deles é um encontro de almas.
Para ela, esperança é acreditar que ele continuará avançando, conquistando cada pedacinho de independência com a força e a luz que carrega.
Pedro é amor, coragem e o motivo pelo qual Fabíola voltou a viver.
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